segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Que se faça a luz!

Que se faça a luz em minha mente e na mente de todos os homens, que encontram no sentimento humano a maior saída para as dificuldades alheias às quais vivenciamos dia-a-dia! Cobranças e auto-análises são positivas até certo ponto, onde o conto do Vigário é a nostalgia das coisas que você acredita que foram reais em suas fantasias materiais. Focando o ponto de partida dessa fundamentação, crio a ponta de um Iceberg representando o Ser Humano. Digo o Ser Humano em sua essência material, carneossosorgãos. O restante do tal Iceberg são os sentimetos essenciais humanísticos. Mas existe um porém: O aquecimento global. Causado por todos os males criados pelo Ser humano, tanto em meu exemplo quanto literalmente. Ele destrói toda a solidez com o calor desmedido de palavras duras, atitudes drásticas e violentas ao próximo. Só que o que derrete o Iceberg é a fervura oceânica, que faz com que o tal Iceberg, formado de alma, sentimento e matéria, junte-se ao restante nesse oceano de desespero que é o mundo material destruidor de essências. As vezes parece que faço parte de um daqueles jogos onde o personagem o qual você controla é alvo de todo tipo de coisa. Se é um jogo de carro, todos querem vencê-lo. Se é uma batalha, todos lutam contra você. Ou seja, parece que o mundo vive em torno das minhas dificuldades e as tornam ainda mais difíceis!
No meio de tanta confusão, tentar controlar o sentimento humano faz com que nossa alma se perca. Me perco em mim diversas vezes, tentando externar as minhas culpas nas outras gotículas do oceano de extress ao qual faço parte. Não me movimento sozinho. A maré me leva para mares nunca antes navegados, e sinto a pressão exercida pelo mundo em meu corpo inteiro.
Um dia virarei vapor.
Um dia voltarei a Era Glacial.
Onde éramos sozinhos em ilhas, mundos diferentes que ao se encontrarem somavam experiências trazidas de longe.
Hoje, você que passou por aqui e não me conhece compartilha do meu pensamento.
Sem mesmo encontrar-me ou conhecer-me.
Hoje, somos o oceano, e o Oceano (a massa) somos nós, sem opinião, levados pela onda do desinteressse e desatenção.
A queda em cachoeira não é bela quando a descida tem as pedras da decepção abaixo.
E que se faça a luz, aquela em faróis para nortear minha chegada!

2 comentários:

  1. Só estou aqui pra você saber que eu li. Mas estou sem comentários, concordo com tudo e no momento não consigo pensar em nada para adicionar.
    Vou me fechar numa ilha para ver se sai alguma coisa.

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  2. Maior legal! rs
    É o q tenho a dizer!!!

    Bjs

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