terça-feira, 23 de setembro de 2008

Desde o dia em fomos felizes para sempre...

Sabe aquele dia em que o ônibus não vêm ou que demora mais do que de custume?
Sabe quando a gente precisa dormir e não consegue, ou quando quer uma noite eterna que acaba em segundos?
Sabe quando o trânsito pára de madrugada ou quando seu carro quebra em um lugar longe de tudo?
Acontece sempre com a gente. Tudo que somos buscamos em tudo o que aprendemos e às vezes em quem escolhemos nos acompanhar. Diversas vezes, aprendemos com o pior. Pior seria se tudo fosse mais fácil, é o que parece. Dificultamos todos os dias as coisas e comparamos com as causalidades antes citadas. Não existem causalidades quando os problemas foram criados.
E hoje, quando acordei, perdi a vontade de ter problemas. Perdi minha calma, meu senso, meu sentido, meu chão. Desiludido e solitário bolei de novo o que queria ser. Destruímos todo dia o que é bonito. Somos seres auto-destrutivos, sedentos por sangue. Mamíferos, somos isso. Queremos sangue, dor. O sofrimento é o eleito para nortear essas situações.
O desespero te preocupa e buscas tua calma, procura ajuda, busco a tal ajuda, corro, fujo, grito, choro, me bato, rebato e no ato finjo não querer a dor. Mas amanhã é outro dia e o que existia "tá" deixando de ser. A beleza das coisas perderam a beleza. Não vibro com sucessos sucessivos. Não comemoro com lucros abusivos.
Me sinto pesado. Toneladas acima da cabeça, ando curvado. Sinto-me melhor do que já fui um dia, mas preocupado. Preocupado com àquela dor, aquele jeito, a pele. É a continuidade que nos leva (seres humanos) todo dia ao que cavamos. Cavará e saberá que sofrerá. Logo, em breve.
Não obstante, busquei ajudar. Vi a luz no fim do túnel, juro que vi. Vi teu olho transbordando emoção novamente, e vi o céu. O mesmo que caiu. O mesmo que por pouco me assustou, "tanto assim" me preocupou e mais que tudo me desesperou. Voltar de onde vieste era a única solução racional. Haviam outras, houve mais. Ouvi da tua boca. Nem sou capaz de voar, nem de me teletransportar. Depois as palavras loucas, o descompasso. Em dissonantes frases, nasceu o equilíbrio. Aquele que sempre teves e sempre terá.
Sabe aquele dia em que a gente só que ouvir coisas boas?
Daqui pra frente vai ser tudo assim. Vamos virar gente e não mais que de repente, seremos quem somos, do jeito que fomos, como sempre tememos. Grandes, seremos grandes. Veremos grande. E belos, e sonhadores... e mais nada.
Como no dia em que o céu abençoou , e eu buscava aquela benção.
Desde o dia em que fomos felizes para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário