terça-feira, 23 de setembro de 2008

A dança da era

Na manhã, pela tarde se sente esperança 
De tarde é pela noite que se espera
De noite, nenhuma esperança
Pois o universo te espera
E quem espera dança
A ânsia da espera
A era se lança
Se lança e erra
Quem espera a criança
Que diz ser quem foi (e era)
A tarde que a noite finge, se cansa
Na manhã que a noite quietinha, espera
Sem armas, flecha, espada ou lança
Volta ao centro dessa Terra
Que vive a dor, infância
Ao que se espera
A esperança
Se ferra
Ânsia
erra
era
só lembrança...
da distância entre o céu e o centro da Terra!

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