sábado, 30 de agosto de 2008

Desde o "antes do fim"

Desde o fim do mundo as coisas mudaram muito. Não imaginariamos como seriam as coisas após a explosão do planeta Terra. Pois bem, me sinto um pouco feliz de ser o primeiro a contar por meio escrito os acontecimentos, desde um pouco antes do fim. Tudo começou depois que o Papa soltou umas violentas para cima de países furiosos. Além disso, os russos começaram a iniciar uma Segunda Guerra Fria com os Estados Unidos. Os dois povos já falavam de quem destruiria mais planetas. A disputa era de quem iria entrar em contato primeiro com o povo "Vultusiense", que eram espectros de energia que viviam organizados no planeta Vultu's, o quarto do sistema solar Numises, o vigésimo descoberto no Universo. Até que um dia o presidente americano resolve destruir Vultu's, e a Rússia ataca os americanos. Uma guerra começa: Estados Unidos e seus amigos contra a "Rapa". Em dois dias um lunático de um dos países aperta o tão conhecido "botão vermelho". A terra explode, porém, uma população fica a salvo. O povo brasileiro, que já acreditava numa guerra que pudesse destruir o mundo a centenas de anos, havia investido na construção de foguetes que levariam todas as pessoas brasileiras para um outro planeta, criando uma civilização pacífica. Um dia antes da explosão, o país já havia sido evacuado, e o governo brasileiro já havia informado que não iria dar auxílio a nenhum país, já que eles haviam escolhido aquele destino.
Atualmente estamos vagando sem destino, parece que nos hospedaremos no planeta Terrus, o mais parecido com a Terra em clima. O problema é que o foguete "São Paulo" está tendo problemas com um dos de seus administradores, que quer implantar algumas novas leis nesse foguete (algo ligado a propagandas menores, ainda não entendi ao certo!). A polícia se preocupa muito com a cidade construída em forma de foguete, pois só no neste de São Paulo, existem mais de 80 milhões de pessoa, o maior foguete já construído na história do mundo, com o dinheiro que foi devolvido de todos os governantes corruptos.
Todos os Estados tem sem próprio foguete, uns mais bem feitos e outros bem decadentes, mas todos permanecem voando até o momento em que esse texto foi escrito.
Bom, eu estou no foguete de São Paulo, e só temos notícias vagas de alguns outros foguetes. Mas, agora o objetivo é conseguir chegar a Terrus o mais rápido possível, pois eu não aguento mais as filas do banheiro, o trânsito para conseguir comer, andar... Só nesse últimos três dias já fui assaltado três vezes!
Mas me disseram que no novo planeta, teremos igualdade social, teremos menos trânsito graças ao planeta ser só nosso...
Vamos aguardar as novidades, né?
Espero que de tudo certo!
Mando notícias!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O "para que" de viver

O para que de viver é a soma dos paradigmas de crescer e os paralelos que são as coisas boas e más, ao meu entender. Mas no entanto, os mais "intelectuais" trarão as mazelas que a vida nos causa, ou as formas claras de aclarar a mente ou acender a tal luz, no fim dessa escuridão que é o túnel de nossa existência.
Mas a fundo, nos afundamos com o que nos enfrentam. E nós que enfrentamos o que nos afronta, ficamos sempre boquiabertos com o que acontece com quem tem força. No canto calado, o menino tem a chance de crescer em paz? Ou a covardia cega nos leva ao que todo outro caminho leva? Buscar as bússolas imaginárias que nos apontam rumos desnorteantes levam-nos sempre ao lugar que partimos. Daí, lhe dirão ao certo que a certeza da vida é a ingratidão de Deus. Comeram um dia o tal fruto e Ele, que já havia avisado, tem colocado o seu dedo em todas as coisas do mundo. Não o culpamos, por favor. Somos adultos que ensinaremos nossos filhos e faremos o que é bom, mesmo quando "o que é bom" nem sempre é tão bom para o tal filho. Daí vem a energia do Universo, que terá outros nomes, mas na qual aqui me refiro como todos a conhecem, e faz o mesmo com você, adulto, inteligente, culto.
Curto
Rasos, razoáveis, acima da mediocridade, com poucos haveres, mas suficientes. Dicionarizando o que digo, aquele que procede com madureza, que tem experiência do mundo, ser humano em geral; o homem é um mamífero bípede, dotado de inteligência e linguagem articulada. Leviano e incomum, desconexamente interessante, o homem moderno faz a vida qualificada para ser imprudente, desqualificando todas as glórias desse tal mundo, imundo hoje por ser coberto por homens.
O para que de viver é para mostrar que vivemos para morrer. É o ciclo. Não é para construir, desconstruir. Não vejo outros bichos tentando encontrar a lógica, a ilógica, a verdade, a cura. Mas nem tudo anda junto com o comum, usual. Pois antes de se morrer, é preciso conhecer a forma do desfecho. Toda obra tem começo e fim, mas e o meio? E como será essa vida? Quanto intensa será? Quanto boa será? Terá materais, conhecimentos? Terá quedas, outras quedas, e mais quedas? Terá glórias? O que será a glória? Comprar um patinete ou salvar uma vida? Encontrar um grande amor ou escrever um livro? De fato, os animais no geral devem fazer isso sim. Não observamos o "como" isso é feito, mas sabemos "para que". Para cumprir o ciclo criado, mas de forma agrádavel. Use o "para que" como quiser, e crie maneiras diferentes de viver. Do seu jeito, à sua maneira, criando as besteiras que jamais foram realmente besteiras.

sábado, 2 de agosto de 2008

O pé de manga

O sonho surgiu meio estrela, que brilhante desmotivou os outros sentimentos maiores e mais antigos, que antes do sonho dominavam a mente humana. O sonho que nunca desistiu, sonhava com a possibilidade de ser grande e real. Mas sonhos não podem ser reais, pois perdem a essência de ser sonho. Ele encontrou um humano menor do que os outros, mas simples e pequeno como ele sempre sonhou em ser. Em contato com aquele pequeno ser, descobriu as coisas que ele não conhecia para ser um belo sonho. Ele que brilhante tinha as vezes o costume de estrapolar, vivenciou a verdadeira forma de se ser grande sem ter o tamanho. Todo dia o sonho ia ao pé de manga e via o menino humano olhando para o alto na procura de uma gostosa fruta. Mas no mês de julho, manga não dá. Nunca vira alguém ter atitude igual aquela. Ele, o sonho, sempre fazia coisas do tipo, mas o menino era humano, realista, premeditando as possibilidades verdadeiras do mundo. Imaginou então o que aconteceria com o menino humano se descobrisse que a manga era impossível. Porém, naquela mesma noite, o sonho descobriu uma coisa triste. A manga salvaria uma vida. O menino aguardava a tal manga para entregá-la a sua mãe, cuja a vida se esvaia graças a uma estranha falta da fruta. Essa doença fora única na história do mundo, e somente o sonho teve a sorte e o azar de conhecê-la. O sonho resolveu agir racionalmente uma vez, assim como os humanos faziam, e foi conversar com o menino que esperava. Foi naquele instante, que ele chegou para o sonho e com a voz de menino disse calmamente:
- A vida da minha mãe depende sim da tal manga. Porém não existe em toda a região outra mangueira. Contudo, todo dia que saio de casa, deixo minha mãe com a esperança de que eu volte com a tal manga. Isso tem dado forças pra ela há muitos anos, já que ela acredita sempre poder ter a manga.
Muito encucado com a história, o sonho resolveu indagar:
- Mas espere um minuto. Se é a esperança da sua própria mãe que faz com que ela não morra, porque você simplesmente diz que vai e não vai? Faça outras coisas. Viva!
E o menino respondeu com lágrimas nos olhos:
- Porque há muitos anos fico embaixo dessa árvore. E quando olho para suas folhas, imagino coisas incríveis! E sempre sonho em poder encontrar a tal manga. Porque pode até não ser real, mas a cada nova manga que encontro fora de época, acredito mais na verocidade dos meus sonhos.
Então, afinal de contas, era a esperança do menino que dava forças a mãe...
O sonho olhou para o chão e aprendeu mais uma lição. Os sonhos são diferentes, confusos, complexos. Mas são feitos de coisas impossivelmente possíveis, que após acontecerem se tornam ridiculamente belas. Desde então é a mais brilhante de todas as estrelas do sentimento humano.