sábado, 28 de março de 2009

A Poesia em prosa

Distribuo minha poesia pra quem quiser levar embora esse sentimento poético, inexplicável que carrega nossa vida com a carga desnorteante. Leva embora esse sentimento supremo, procurado, almejado, lutado, suado... Vangloriado por todos os seres humanos dessa mísera Terra; Mentiras, desrespeito, fingimento. Finjo minha dor? Quiseras eu que fingisse! Iria ser tão feliz que iria fingir sempre, só pra ter graça. Não sou triste, minha vida não acabou! Estou longe de ser um coitado. Mas repensando a lógica mais de perto, vejo que não quis nada disso... Porquê, me responda, por quê? Para que fingir de novo... Tem tanta gente por aí, fingindo até fingir! Vá fingir longe de mim!!! Vá para um lugar onde as coisas são assim, conviver com a tal mentira... Não pedi nada demais, invadiste a minha vida, entrasse pela janela, arombaste a porta e me transformou em ti. Passei a me tornar um ser diferente. Perdi-me de mim mesmo! E deixo a ênfase se fazer presente na escrita da frase anterior. Talvez me arrependa e peça todo inferno de presente novamente. Porém agora, me deixe só. 

Não tô bem...

Vai passar...

Mas leve agora de mim essa porra de poesia!

Por favor!!!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Síndrome de Peter Pan - Clip


Esse vídeo é o primeiro de 10 que farão parte do meu primeiro álbum. Ainda só em violão e voz, já dá pra conferir como vão ficar as músicas.
Espero que gostem... Ela também está no youtube!
Comentem, é muito importante pra mim!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Lição de menino

Ensinaram o menino pensar

Ensinaram o menino crescer

Ensinaram o menino jogar

Ensinaram o menino viver

E voltaram para os seus estúdios

E criaram outra sensação

Ensinaram o menino brigar

Que brigou, e levou suspensão.

 

E mais tarde nas telas brilhantes

Um sucesso que ensina o prazer

Ensinaram o menino a gostar

De brincar de criança fazer

E o menino que é bom de aprender

Virou pai de um outro menino

Que já estão ensinando a matar

Desde cedo, desde pequenino.

 

Ensinaram a apreciar a guerra

Chega achar que está em Hollywood

Quando vê um tiro alguém levar, o que é normal

Acha até melhor que o canal mude

Mas se sangue ele vê jorrar

Ele trata tão naturalmente

Pois nos filmes que vê com seu pai

Acontece corriqueiramente

 

Digeriram a informação

Seu cérebro preguiçoso agradece

Pois o homem que muito estudou

Pensa no seu lugar, não se esquece

Não conhece o Quarto Poder

E nem sabe que existam outros três

E poder é imposto por força

Ele age nem sabe o que fez

 

Ensinaram a decepção

Já não é o menino de antes

Foi tentar ser artista, não deu

Nem soltar a voz em Alto-Falantes

E depois foi tentar futebol

Mandar cartas pra casa ganhar

Fazer festa e ganhar um milhão

Desistiu, decidindo roubar

 

Roubar a cena da tela

Roubar a cena e reféns

Roubar a cena e a capela

Roubar a cena e uns vinténs

Roubar a cena e uma moto

Roubar a cena e o drama

Roubar a cena e um voto

Roubar a cena e a fama

 

Ensinaram e o menino aprendeu

Parecia ator de cinema

Seu cachê era seu apogeu

Ser famoso, a vontade suprema

Quando um milico metido a artista

Resolveu tomar posse da cena

E hoje sai na capa da revista, o menino

Foi virar mais um astro, que pena!

 

Ensinaram o menino pensar

Ensinaram o menino crescer

Ensinaram o menino jogar

Ensinaram o menino Morrer...


segunda-feira, 2 de março de 2009

PASSEI NA FEDERAL!

A PATIR DO DIA 9 DE MARÇO FAÇO PARTE DO CURSO DE LETRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)....

Não é maior legal?