Se você não se lembra, vou te contar. Eram os quatro dias do homem. E ele faleceu antes do quinto. Foi parar no quinto dos infernos. A única coisa que fazia era vomitar e ter azia. Era chorar e se debater. Gritava onomatopéias. Brigava com o cano que o fazia respirar.
O que eram aquelas pessoas? Sabe? As que estão em volta dele? De onde ele veio? Quem era aquele ser?
Conhecer a si é atingir a memória? Interpretar o sensível é entender o mundo? Calma... No resumo que crio, vai entender:
- No primeiro dia, nasce e vai brincar;
- No segundo dia, corre até se formar;
- No terceiro dia, trabalha feito uma mula sem descansar;
- No quarto dia, treme e se cansa, mas volta pra trabalhar;
Antes de chegar ao quinto, dorme.
Mas e o cano? O que te prende? O que segura sua vida? Meu Deus, e o cano? O respirador? Criador de sonhos, quem sabe, ó cano!? Gerador de ar? O que ele fazia ali? Era um simples "faz-me viver", uma ereção da vida.
Os quatro foram mais que o suficiente.
Na verdade, nunca iria se conhecer, e nem o porteiro, a garçonete, o presidente, o carpinteiro, a flor...
O quinto seria mesmo uma bosta.
Na verdade, nunca iria "entender", e nem o porteiro, a garçonete, o presidente, o carpinteiro, a flor... Eu!
ResponderExcluirMas, se conhecer a TI, for atingir a memória, danou-se!
Lembra? Penso, logo piro!
Mas e o cano? O que te prende? O que segura sua vida? Meu Deus, e o cano???
ResponderExcluiradorei, sansão! vou ir lendo seus posts com o tempo.. visitar sempre que puder ^^ o meu blog (cmil.blogger.com.br) é mais pessoal, mas tem um link nele pro Caderno de Poemas que criei esses dias, e vou publicando umas coisinhas lá.. recebeu algum e-mail da Andreia?? ela ficou de entrar em contato com a gente... =P beijo!