A praça dividia a rua em duas mãos. O homem gesticulava ambas para conversar com a moça. O ônibus abriu suas portas para os dois. A moto freou bem em cima dele. O cachorro uivou ao ouvi-lá, e a velha em sua casa se assustou co isso. Seu filho mais novo se preocupou ao vê-la e a vela assoprou para velar com amor o sono daquela. Apagada soltou fumaça que empestiou um pequeno lugar, e o mosquito tossiu com a tal.
Ele vôou, o vôo cessou, não foi por cansar, mas por não perceber, que era vendo pra ser, um bicho vencedor, que voltou pra sua terra natal.
O mosquito está bem mais alto, na palma da mão direita, aberta, bem feita, dobraço que se estende gigante, escancarado, abraçando o Brasil. Mas sem nem perceber, tonto, caiu. Todo o resto não fez diferença, toda gente nem mesmo percebeu. Que o mosquitinho poderia ser você, ou até mesmo eu. Tudo depende de quem se compara, com que se compara. Somos ridículos em comparação ao universo, e gigantes em relação às moscas. Viemos parar nesse mundo do nada. E de tontos, caímos em si todo dia, que somos gigantes em ser nós mesmos, engrenagem do mundo, da moça do ônibus ao mosquito tonto. Criados genialmente para colorir o mundo cinza, de cristo gigante de braços abertos... Gostando do que vê.
Carai... Antigamente de dez apenas um prestava, hahaha.
ResponderExcluirAgora de dois, um presta. O negocio ta bom aqui hein? Te amo velho!!
primeiro, me lembra um texto q o Marcelino passou, das linhas.. lembra?? e é mesmo de deixar a gente meio que seguindo as imagens.. e nos damos conta de q somos tão grandes e tão pequenos, tão gigantes e tão nadica de nada..o último parágrafo tá com um ritmo incrível! e tem umas sonoridades legais. agora é enxugar mais as frases (primeiro parágrafo) e trocar o q se repete muito. bejo
ResponderExcluir