Despreparados tocaram ao céu um acorde de choro. A nota não pertencia ao estilo, nem às nuvens. Lagrimas cairíam se não fosse de choro. Contagiavam o povo com seus instrumentos e sons. Emocionaram a platéia com tamanha simplicidade, que já até estão dizendo pela cidade que melhor música não há.
Desassossegados tocaram ao léu belo som num banjo. Esbanjo celeste de tom e som. Causavam discórdias, cantorias, bebeção de cerveja gelada, com limão, que acompanhava a linguiça com pão e tinha até a salada no tão sonhado mês de verão. Nas mediações do boteco já dizem aos petelecos que melhor não há.
Desintoxicados tocaram o véu da moça. Cantada no choro de um homem sem fé, pé, ré ou fá-dós maiores. Não há bicas de som puro como água, nem mesmo em outro tom. Não há mais veneno, só a música que cura. Cantando desamores o homem perde seus temores, e até já estão dizendo por aí que remédio melhor não há.
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