sábado, 20 de junho de 2009

No palco

A cortina se abre e os atores atuam
A cortina se fecha e a máscara atua
A cortina se abre e a Luz invade
A cortina se fecha para o sono inavadir
A cortina se abre para o banho
A cortina se fecha para o piso não molhar
A cortina se abre para ver a kilometragem
A cortina se fecha por se cansar da paisagem
A cortina se abre para colocar uma nova roupa
A cortina se fecha depois de mostrá-la
A cortina se abre e entram os espectadores
A cortina se fecha e os cobre de escuridão
A cortina se abre e o show recomeça

E no palco, um homem de cara pintada
Cabelo colorido, sapato bico largo
Roupa estranha, complicada
Cai no chão e o povo ri
Até que mais uma cortina se feche
Para outra se abrir

5 comentários:

  1. e a cortina se fecha para o sono invadir.. cada dia é um espetáculo afinal! boa noite, sansão!

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  2. Sabe, o movimento do seu poema é bom ele tem ritmo.
    Eu gostei.

    Só não fecho as cortinas para o sono invadir porque sou alérgica e no meu quarto não pode ter essas coisas.

    Bjos

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  3. gostei do poema.

    boa representação do palco! hahahaha

    abraço

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  4. A adrenalina de ve-la abrir pela primeira vez e a saudade de ve-la fechar no ultimo espetaculo. São emoções destintas e exatamente iguais em certos pontos!

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