quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Transtorno de ânsia do desconhecido (Parte 1)
A vaga lembrança me toma pelas mãos e me torna ouvinte, telespectador de minha própria vida. A tranquilidade se transformou em sonolência e a adrenalinda abaixou. Deslumbrado com meu novo mundo, deixo tudo do instante que passou. A vagarosa vontade de vencer aliada de uma luta incessante. Divagando vou sem levar comigo nada, nem noto as palavras. Elas saem do meu punho em um punhado de asneiras que tanto nos fazem rir. E você confuso a cada palavra tenta prestar mais atenção. Pois direi por agora: "Desista!" Prefiro realmente ter meus escritos secretos pois enquanto você tenta entender, eu não perco tempo em explicar. Não vou utilizar técnicas, teorias, conceitos aplicados de formas claras, sem redundância, compacto e essa droga toda que limita o cérebro humano. Minha terapia corre as linhas de meu pequeno caderno vermelho. Cada palavra descarrega o peso contido em seu sentido. Cada novo parágrafo, esvazio alguns "megas" gastos de forma irresponsável por mim. Deleto em forma de frase e remonto na bagunça de idéias. Reflito na releitura e me embaraço ao tédio do que escrevo. Repetições são notáveis, distintas para mim. O uso corriqueiro de algumas expressões marca o que quero dizer. Resisto... e num grave pesar me mostro bem. Meus delírios são tão sãos quanto suas verdades...
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MARAVILHOSO!!!
ResponderExcluir"Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar.A cena repete a cena se inverte enchendo a minha alma d'aquilo que outrora eu deixei
de acreditar."
Sou eu acima querido..esqueci de me identificar!
ResponderExcluirBeijo