Passo um pouco adiante e chego no momento histórico em que atitude tem haver com desespero. Desprezando tudo e todos, tenta de novo se tornar forte. Vida e contradições são dois lados contraditórios de uma mesma razão: a razão de ser.
Voar é característica de poucos, como os pássaros, pilotos, astronautas... Porém, corte suas asas, as que tanto gostam e querem bem, que seu curso terreno é despedaçado e sem essência. Vida e morte, o belo e o feio, inveja e amor ao próximo. O velho e batido, mas nunca esquecido, mel e fel.
Pois as asas são sonhos utópicos de quem não é ave, mas são dessas asas que os sonhos são feitos, pois é na utopia psicodélica que surgem as genialidades e as novidades, se desvencilhando de tudo aquilo que tudo aquilo deveria ser e espera, do fundo da alma, alcançar de alguma maneira um modo de lá chegar.
Asas batendo, altura, céu, vertigem, medo, queda, dor, decepção, novo bater de asas, novos horizontes, mais insegurança, asas batendo, concentração, voar, voar, e voar... Até o último e distinto bater de asas em encontro com a eternidade, que só quem é livre possui. O vôo descompassado rumo ao norte, norteados pela ânsia de ser grandes como o norte, voar céus nunca antes vistos e, como no norte, serem bem vistos pelo o mundo.
Mas não! Abandono a linhagem que faço parte e meu bando parti sem mim, e eu com minhas asas.
Não corte as asas daquele que ao voar sozinho, busca suas soluções. Dessa vez a queda é maior, todos te olham e riem da sua cara. E é nessa hora que o voar perde a beleza.
Imigrar em revoada, seguir sua vocação, impor limites... voar, apenas voar! Rumo certo, velocidade programada e altura delimitada. Se perde o prazer do vento na cara. O último vôo pertence a eternidade, o sonho de ser livre, a liberdade de sonhar: voar só por voar!
Encontrar e decidir seu próprio destino...
Prossiga a voar...
Cortem minhas asas e comprarei um avião. Destrua-o que aprendo a apreciar o chão. Acabe com a Terra que durmirei o sono eterno. E nos meus sonhos vou voar... Me desculpe meu amigo, nada pode lhe parar!
Mas as asas continuam a bater, que de encontro com o vento montam as estradas dos céus, tão sólidas quanto o asfalto. Solidez não tem haver com matéria, e sim com estrutura, com existência. E a existência é existir... E o que existe? Qualquer coisa!!!
Só bata as asas, mais nada!
Voar, voar, voar...
Você tem o dom querido...
ResponderExcluirPra variar amei teu poema!!
Você já conquistou mais uma fã!
Bjo no coração
As vezes o voar alto , pode ter suas quedas... mas a sensação de estar nas alturas e poder vislumbrar de coisas maravilhosas, não tem preço!
ResponderExcluirVoar baixo, pode ser uma alternativa... depende do ponto d e vista!
Tombos??? são relativos... amanhã sara!
Bjokas Adoro-TEE!!!!
Ainda não li, mas o farei muitooo
ResponderExcluirem breve! promessa!
Com uma saudade doída... =|
Beijos saudosos e intermináveis!
=*
Oii Paçoca!
ResponderExcluirLindo seu poema!
Lindo mesmo...
Continue escrevendo que eu vo estar aqui todos os dias para ler suas lindas mensagens!
Saudades de você!
Bruna (estância)
voa voa aviaozinho, clap clap, vai buscar o seu benzinho.
ResponderExcluireu gostei, e pela primeira vez eu li inteiro
nao eh atoa que tu é um irmao pra mim