sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ponto final

Estávamos eu e meus cadernos
Eu e minhas frustrações, meus deleites distintos
Eu e meus poucos pães, meus solitários soluços e eu
Solstícios sem som ou mesmo Sol
Nas suas poucas aparições sem tempo certo, sacrificando minha ansiedade
Sou santo entre meus lençóis
Sós, eu e meus caminhos
Andarilho indo, eu e meus pedaços
Aço, ferro, isopor e acho que mais outros pedaços
Compondo sólida e leve estrutura (me tire daqui!)
Eu e as paisagens passageiras e a passageira ao meu lado
Ligeiras, mente alma e mente (você já amou alguém?)
A mim já, a ti talvez
De longe eu e meus devaneios (não, nunca amei)
Sentado e sentindo mais que dó
Dor
Enquanto o Sol não quer mais abrir a noite trava
E ficamos eu e eu mesmo, como sempre foi
Põe de lado esse sorriso tristonho (te amou mais que qualquer uma)
E pena que peno, pois assim se mastiga a dor
E o gosto é o de fato de quem nunca vai amar ou se quer tentou
E por mais que não lhe aparente, mente a mim
Pois no fim não importa com quem estou
Serei sempre eu e minhas coisas (meu falso amor)
E mais nada além disso, de sorriso e de falsa dor.

6 comentários:

  1. consegui! hahaha
    Ale, meu, adorei!
    muito bom mesmo!
    voltarei sempre!
    beeeijos

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  2. Nossa Primo... vc realmente é um gênio...

    Te amo...bjao

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  3. fala serio!
    essa eu ate salvei num word! rs

    parabens!!!!

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  4. mó loko vélho tipo : nosos genios estão acabando fulano morreu maikon jackson maorreu e eu estou muito doente ashauhusa !!
    vc é um de_ses uahsua

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  5. Doido.
    (doido de dor, não de loucura, certo?)

    que bom que é te ler.

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