sexta-feira, 7 de março de 2008

O jogo do tempo

Na reviravolta que o tempo não cansa de dar tenho outra vez vontade de jogar tudo para o alto a procura da minha sanidade, solidez. Do tempo em que pessoas eram boas e que sonhos, bonitos. Do tempo em que ser feliz estava em coisas simples e coisa do tipo. Hoje, busco inconsciente novas verdades, novas decisões e caminhos que me levem a novos acontecimentos. Eu só queria ser feliz uma vez na vida, e só queria que esse sentimento fosse eterno, poxa. Será que é pedir muito?
Vou largar tudo e correr atrás da minha felicidade, pois tenho certeza que com mais felicidade terei mais energia. Com mais energia serei um melhor profissional, me alimentarei melhor, estudarei mais, me empenharei mais, serei mais empolgado, atencioso... conseguirei uma promoção, vou postar mais para meu blog, vou ficar rico cantando, vou escrever livros e livros... A minha felicidade está a um passo daquilo que eu desconheço, mas está tão perto quanto eu imagino estar!
Minha felicidade está no fim de semana, gurdado de quanto em quanto por alguém que quer minha felicidade, mas não me dá nada pronto!
A luta diária é contra o relógio que não quer andar.
Novamente a insanidade toma conta do meu corpo, e o mal é outro... o foco é o mesmo, mas as palavras doem...
Porquê as pessoas tem passado? E porquê a gente pergunta sobre ele?
Porquê as pessoas perfeitas umas para as outras não olham um dia no berçário e decidem ficar para sempre juntas?
As dúvidas e as incertezas são muito belas, até certo ponto.
Pois é de muita coisa mais que o mundo, o meu mundo precisa.
Você pode até não entender nada, mas sentirá a minha revolta em cada palavra que lê.
Por quê eu simplesmente não posso ser feliz em paz???
Pois bem...
Só mais um minuto, mês (melhor dizendo ano)

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