sexta-feira, 17 de julho de 2009

Guerra infinita (ou o ponto final)

Eu sei que perder
Faz parte do jogo
Mas o difícil é entender
Que é bem mais fácil continuar assim
Só que queria crescer
E se erguer da derrota
Nos faz entender
Que pra vencer é preciso mais do que chegar ao fim

E ninguém faz voltar
Aquilo que foi dito
Uma verdade elementar
Vou dizer o que é bonito
Repetir meu grito
Sem me moralizar

E sei que vou conseguir
Pois ser o bastante é evoluir
Distante daquilo que pode fluir
Meu sonho é ficar sempre perto e aplaudir

As coisas que quero e já não quero mais
As coisas que foram deixadas pra trás
São formas diferentes de então se ver
Que o mundo é confuso demais pra você
No entanto a vida corre devagar
Com passos bem largos que não vão chegar
Parece confuso, mas é natural
Viver é esperar nosso ponto final

A gente não quer realidade
A gente prefere uma verdade
O que a gente quer é ser covarde
Não ter que explicar a nossa arte
A gente não quer falar direito
A gente prefere ser direito
O que a gente quer é o tal respeito
Não cravar bandeiras no planeta Marte

Tudo não passa de intervenção legal
Ser comandado por força divina é tão normal

Contando com terras de outras dimensões
Contato imediato com outras canções
São tantos planetas de idéias malucas
Divididas sempre com tantos milhões
E a nossa cabeça se perde ao ruir
Tentar entender a falta de refrão
O som das palavras vão me confundir
Mas nesse planeta não me perco não

Sentado em frente a minha decisão
Olhando no fundo do que posso achar
A guerra infinita não tem vencedor
É só uma besteira pro tempo passar
Mas duelo a paz entre as coisas e eu
Quem causa a guerra onde é que está?
Estarei sentado assistindo TV
Esperando a dor de ser vivo passar...

Um comentário:

  1. li algumas várias vezes pra pegar tudo o q tu diz.. continuo sem refrão, mas espero a tal dor de ser vivo passar.. êlaiá, meu grande poeta!

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