quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O "para que" de viver

O para que de viver é a soma dos paradigmas de crescer e os paralelos que são as coisas boas e más, ao meu entender. Mas no entanto, os mais "intelectuais" trarão as mazelas que a vida nos causa, ou as formas claras de aclarar a mente ou acender a tal luz, no fim dessa escuridão que é o túnel de nossa existência.
Mas a fundo, nos afundamos com o que nos enfrentam. E nós que enfrentamos o que nos afronta, ficamos sempre boquiabertos com o que acontece com quem tem força. No canto calado, o menino tem a chance de crescer em paz? Ou a covardia cega nos leva ao que todo outro caminho leva? Buscar as bússolas imaginárias que nos apontam rumos desnorteantes levam-nos sempre ao lugar que partimos. Daí, lhe dirão ao certo que a certeza da vida é a ingratidão de Deus. Comeram um dia o tal fruto e Ele, que já havia avisado, tem colocado o seu dedo em todas as coisas do mundo. Não o culpamos, por favor. Somos adultos que ensinaremos nossos filhos e faremos o que é bom, mesmo quando "o que é bom" nem sempre é tão bom para o tal filho. Daí vem a energia do Universo, que terá outros nomes, mas na qual aqui me refiro como todos a conhecem, e faz o mesmo com você, adulto, inteligente, culto.
Curto
Rasos, razoáveis, acima da mediocridade, com poucos haveres, mas suficientes. Dicionarizando o que digo, aquele que procede com madureza, que tem experiência do mundo, ser humano em geral; o homem é um mamífero bípede, dotado de inteligência e linguagem articulada. Leviano e incomum, desconexamente interessante, o homem moderno faz a vida qualificada para ser imprudente, desqualificando todas as glórias desse tal mundo, imundo hoje por ser coberto por homens.
O para que de viver é para mostrar que vivemos para morrer. É o ciclo. Não é para construir, desconstruir. Não vejo outros bichos tentando encontrar a lógica, a ilógica, a verdade, a cura. Mas nem tudo anda junto com o comum, usual. Pois antes de se morrer, é preciso conhecer a forma do desfecho. Toda obra tem começo e fim, mas e o meio? E como será essa vida? Quanto intensa será? Quanto boa será? Terá materais, conhecimentos? Terá quedas, outras quedas, e mais quedas? Terá glórias? O que será a glória? Comprar um patinete ou salvar uma vida? Encontrar um grande amor ou escrever um livro? De fato, os animais no geral devem fazer isso sim. Não observamos o "como" isso é feito, mas sabemos "para que". Para cumprir o ciclo criado, mas de forma agrádavel. Use o "para que" como quiser, e crie maneiras diferentes de viver. Do seu jeito, à sua maneira, criando as besteiras que jamais foram realmente besteiras.

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