quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Comida d'alma

Quando a noite cobre o véu dos olhos
A falta de luz se mostra calma
Pois no fundo daquilo que se ollha
A luz do luar compõem nossa alma

O corpo de um homem é seu Universo
De uma escuridão singela e robótica
Nos faz aquilo que descrevo no verso
Igualmente a escuridão, por outra ótica

O homem que vive é o mesmo que sonha
E o sonho é a luz de uma alma inteira
Como se a Lua tivesse seu Sol
Nosso sonho uma grande fogueira

No ritmo louco que é a dança da vida
Um som eletrônico, confuso e disperso
A Lua na noite é a nossa comida
E as Estrelas, do Universo

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