A nossa gente muda
E não se muda prá outro canto
E não mudo, grita, aprecia
Se espelha na mudança da muda
Que se transforma em planta
E que se encanta com o mundo
Depois da ponte o mundo muda
E a nossa gente muda
Imunda e sem cultura
A forma elitista de viver
Em rodas que clamam melhoras
Que incentivam poder crer
Se expressa com arte moderna
Do seu jeito, não se emuda
E muda, do jeito mais simples de mudar
Merecido descanço no bar
Gente muda se põem a sambar
Prá beleza poder celebrar!
* Gente Muda é o nome de uma obra de arte em forma de graffiti muito exposto nas periferias de São Paulo. Eu tomei a liberdade de escrever sobre esse tão avançado movimento artístico!
Isso não é aproveitamento barato de um bom nome.... É algo que fiz do coração!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Comida d'alma
Quando a noite cobre o véu dos olhos
A falta de luz se mostra calma
Pois no fundo daquilo que se ollha
A luz do luar compõem nossa alma
O corpo de um homem é seu Universo
De uma escuridão singela e robótica
Nos faz aquilo que descrevo no verso
Igualmente a escuridão, por outra ótica
O homem que vive é o mesmo que sonha
E o sonho é a luz de uma alma inteira
Como se a Lua tivesse seu Sol
Nosso sonho uma grande fogueira
No ritmo louco que é a dança da vida
Um som eletrônico, confuso e disperso
A Lua na noite é a nossa comida
E as Estrelas, do Universo
A falta de luz se mostra calma
Pois no fundo daquilo que se ollha
A luz do luar compõem nossa alma
O corpo de um homem é seu Universo
De uma escuridão singela e robótica
Nos faz aquilo que descrevo no verso
Igualmente a escuridão, por outra ótica
O homem que vive é o mesmo que sonha
E o sonho é a luz de uma alma inteira
Como se a Lua tivesse seu Sol
Nosso sonho uma grande fogueira
No ritmo louco que é a dança da vida
Um som eletrônico, confuso e disperso
A Lua na noite é a nossa comida
E as Estrelas, do Universo
Palavras (do nascimento ao novo)
As palvaras substituem gestos
Mas nem sempre dizem
Nem mesmo omitem
O que é certo dizer
A palavra às vezes
Causa uma dor imensa
E às vezes de tão intensa
Nem sabe mais prá onde doer
A palavra altera os meses
Muito mais do que cê pensa
A palavra tão propensa
A fazer alguém sofrer
Ou palavra que dá força
Que enobrece o coração
Às vezes verso de canção
Outras frases de bebê
A palavra dita no primeiro instante
A lágrima cai ao acontecer
Palavra que ilumina o viver
Pode ser simples como "Tandi"
Que vem como choque
Ao despreparado "pé do ouvido"
Que arrepia o indivíduo
E faz tudo acontecer
Palavra que no futuro
Não conseguirá lembrar
E por causa de esquecer
Aquela prova não vai terminar
E sem palavras num momento difícil
Quando levam alguém pelas mãos
De quando aquele alguém vai embora
E a palavra fica pelo chão
A palavra que demora a sair
Que te faz engasgar no salão
Quando aquela menina mais linda
Te segura feliz pela mão
Palavra tão simples e pequena
Que mudará seu jeito de sentir
Na frente de todos que ama
Simplesmente dirá: "sim!"
E de novo a palavra não sai
Ela trava na garganta: "eu..."
Não consegue dizer nada certo
E depois grita alto: "NASCEU!"
E a palavra que inicia a vida
A gora sai de outra boca
E a lágrima que cai é sua
E a palavra "papai" cria pompa
Prá mais perto da "velhice"
(palavra que às vezes assusta)
Mas palavra que te muita luta
De alguém que no mundo insiste
Mas que em um momento distante
Sua chama começa a apagar
E num leito de um quarto lindo
Novamente irá engasgar
Lembrará de toda a vida
Olhará nos olhos da criança
Que em forma de homem está ali
Lembrará da tua infância
E de tudo que passou até ali
Lembrará da esperança
Que nunca perdera até ali
Da mulher que o acompanhou
Mas que não chegou até ali
Agarrará as mãos da criança
Que pergunta bem ali
"Porquê, pai, me abandonará?"
E as palavras saírão dali:
"Nasci, vivi, cresci
Não desanimei, nem desisti
Mas a palavra que nunca perdi
Foi 'amor', o que sinto por ti
Minha vida foi toda prá ti
E te vendo agora aqui
A palavra que me vêem é...
CONSEGUI!"
Mas nem sempre dizem
Nem mesmo omitem
O que é certo dizer
A palavra às vezes
Causa uma dor imensa
E às vezes de tão intensa
Nem sabe mais prá onde doer
A palavra altera os meses
Muito mais do que cê pensa
A palavra tão propensa
A fazer alguém sofrer
Ou palavra que dá força
Que enobrece o coração
Às vezes verso de canção
Outras frases de bebê
A palavra dita no primeiro instante
A lágrima cai ao acontecer
Palavra que ilumina o viver
Pode ser simples como "Tandi"
Que vem como choque
Ao despreparado "pé do ouvido"
Que arrepia o indivíduo
E faz tudo acontecer
Palavra que no futuro
Não conseguirá lembrar
E por causa de esquecer
Aquela prova não vai terminar
E sem palavras num momento difícil
Quando levam alguém pelas mãos
De quando aquele alguém vai embora
E a palavra fica pelo chão
A palavra que demora a sair
Que te faz engasgar no salão
Quando aquela menina mais linda
Te segura feliz pela mão
Palavra tão simples e pequena
Que mudará seu jeito de sentir
Na frente de todos que ama
Simplesmente dirá: "sim!"
E de novo a palavra não sai
Ela trava na garganta: "eu..."
Não consegue dizer nada certo
E depois grita alto: "NASCEU!"
E a palavra que inicia a vida
A gora sai de outra boca
E a lágrima que cai é sua
E a palavra "papai" cria pompa
Prá mais perto da "velhice"
(palavra que às vezes assusta)
Mas palavra que te muita luta
De alguém que no mundo insiste
Mas que em um momento distante
Sua chama começa a apagar
E num leito de um quarto lindo
Novamente irá engasgar
Lembrará de toda a vida
Olhará nos olhos da criança
Que em forma de homem está ali
Lembrará da tua infância
E de tudo que passou até ali
Lembrará da esperança
Que nunca perdera até ali
Da mulher que o acompanhou
Mas que não chegou até ali
Agarrará as mãos da criança
Que pergunta bem ali
"Porquê, pai, me abandonará?"
E as palavras saírão dali:
"Nasci, vivi, cresci
Não desanimei, nem desisti
Mas a palavra que nunca perdi
Foi 'amor', o que sinto por ti
Minha vida foi toda prá ti
E te vendo agora aqui
A palavra que me vêem é...
CONSEGUI!"
Deuses de nós mesmos
Recriei outro dia
A imagem de Deus
Com minha mente vazia
De pensamentos meus
Ao cúmulo do pensar
Imaginei a forma bela
E um rosto a se formar
Como olhando da janela
Senti que percorria
Por dentro de minha alma
E aquele rosto que ria
Em segundos tirou minha calma
E num momento percebi
Ser meu rosto que me olhava
E depois não sei, nem vi
Meu pai me observava
Vi minhas irmãs, minha mãe
Meus amigos um a um
Que se transformaram outras mães
De amigos em comum
No final daquela cena
Parei e olhei de novo
Esfreguei os olhos e vi
Os olhos de todo o povo
Na janela depois pude ver
Cada corpo em uma explosão
Reparei e tentei entender
Que forma estranha era aquela no chão
Ao chegar percebi o que via
E fiquei realmente confuso
Era um átomo, aquilo existia
Como algo em desuso, um intruso
Mas aos poucos olhei mais de perto
Demorou muito tempo e acordei
Quanto tempo não sei bem ao certo
Mas a tal solução encontrei
E no instante um pouco adverso
Me lembrei o que aquilo lembrava
Era a forma do nosso Universo
Que no átomo eu celebrava
Esse mesmo átomo que forma
Toda parte do meu ser
É um pequeno Universo que informa
O que tento esclarecer
Todos dizem que Deus criou tudo
E comanda tudo bravamente
Mas é bom ressaltar, sobretudo
Que o Universo está dentro da gente
Somos Deuses de nós mesmos
Educando nosso próprio mundo
Escolhendo nosso destino a esmo
Recriando nossa vida a fundo
Foi assim que então pude notar
O motivo de todos os rostos
Todos Deuses que podem criar
Felicidades prá todos os gostos
Minha mente voltou a ser minha
E entendi, nunca deixou de ser
Pois a nossa verdade caminha
Ao real modo bom de viver
Procurava olhando prá tudo
Ou gritando, ou chorando, enfim
Hoje em dia porém não me iludo
O tal Deus está dentro de mim.
A imagem de Deus
Com minha mente vazia
De pensamentos meus
Ao cúmulo do pensar
Imaginei a forma bela
E um rosto a se formar
Como olhando da janela
Senti que percorria
Por dentro de minha alma
E aquele rosto que ria
Em segundos tirou minha calma
E num momento percebi
Ser meu rosto que me olhava
E depois não sei, nem vi
Meu pai me observava
Vi minhas irmãs, minha mãe
Meus amigos um a um
Que se transformaram outras mães
De amigos em comum
No final daquela cena
Parei e olhei de novo
Esfreguei os olhos e vi
Os olhos de todo o povo
Na janela depois pude ver
Cada corpo em uma explosão
Reparei e tentei entender
Que forma estranha era aquela no chão
Ao chegar percebi o que via
E fiquei realmente confuso
Era um átomo, aquilo existia
Como algo em desuso, um intruso
Mas aos poucos olhei mais de perto
Demorou muito tempo e acordei
Quanto tempo não sei bem ao certo
Mas a tal solução encontrei
E no instante um pouco adverso
Me lembrei o que aquilo lembrava
Era a forma do nosso Universo
Que no átomo eu celebrava
Esse mesmo átomo que forma
Toda parte do meu ser
É um pequeno Universo que informa
O que tento esclarecer
Todos dizem que Deus criou tudo
E comanda tudo bravamente
Mas é bom ressaltar, sobretudo
Que o Universo está dentro da gente
Somos Deuses de nós mesmos
Educando nosso próprio mundo
Escolhendo nosso destino a esmo
Recriando nossa vida a fundo
Foi assim que então pude notar
O motivo de todos os rostos
Todos Deuses que podem criar
Felicidades prá todos os gostos
Minha mente voltou a ser minha
E entendi, nunca deixou de ser
Pois a nossa verdade caminha
Ao real modo bom de viver
Procurava olhando prá tudo
Ou gritando, ou chorando, enfim
Hoje em dia porém não me iludo
O tal Deus está dentro de mim.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Síndrome de Peter Pan
Eu não ligo pro amanhã
Vivo após a vida
E o menino que distante me sorriu descalço
O bebê que chora o choro de uma fome tão sem graça
E trazer na tua mão
E nessa bela manhã
E eu agradecendo a vida
Daquele que sabe que a vida é bonita
E agora se lembra
Sonha em ser Peter Pan!
Tenho medo até de mim
É bem assim
Ser feliz, voar também
Ser alguém
Vivo após a vida
Com dois pés no meu passado
Bem frustrado
E feliz alegremente
Coração e mente
E o menino que distante me sorriu descalço
Com um braço imobilizado e sujo ouviu
e me pediu
Vende bala, dança e se balança se iludiu
O bebê que chora o choro de uma fome tão sem graça
Olha a fundo e então acha a farsa
E o palhaço espelha a esperança
Traz sorriso de criança sem sorrir
E trazer na tua mão
Aquela simples ração prá viver
Abraça o pai em oração e ainda crê
Sim pro palhaço que chora
Sua missão
No vidro escuro que se fecha se vê
E nessa bela manhã
O tempo que não para
Que em seguida foi trocada
E eu agradecendo a vida
E a sorte que tenho
Meu documento
Daquele que sabe que a vida é bonita
e sente alegria na televisão
E esqueceu a sua essência no chão
E agora se lembra
De quanto é feliz
Se sente aprendiz
Do homem que cresce e entende da morte
Do homem que estuda pra entender de sorte
Do homem que tem que tornar-se mais forte
Sonha em ser Peter Pan!
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